The fifties!!!
Antes de começar o texto da semana, vou fazer um aviso/convite a vocês leitores: Amanhã irei viajar para Las Vegas para o festival Viva Las Vegas Rockabilly Weekend 18, e depois vou passar 20 dias em Nova Iorque. Nas próximas postagens vou mostrar o festival, os brechós e tudo mais de interessante (e vintage claro) que encontrar por lá. Acompanhem!
E coincidentemente, a década dessa semana é a minha preferida: Anos 50, os anos dourados.
A década de 50 foi um divisor de águas na história da moda - nada mais seria o mesmo. As mudanças chegavam mais rápido que um novo hit às paradas de sucesso. A moda emergia dos salões sofisticados exclusivos para ricos e nobres e explodia nas ruas. Clientes de todas as idades e classes sociais mergulhavam na nova onda iniciada após anos de privações de guerra.
Reportagens sobre o tema, por muitos anos restritas a revistas especializadas, passaram a ser procuradas por um público maior. Jornais famosos já não eram completos sem uma editoria de moda, um crítico e matérias frequentes, e, como resultado disso, as tendências se transformaram no mecanismo dinâmico que guiava as vendas. Novos tecidos de fácil manuseio e sistemas de produção em massa, aliados à prosperidade notável, permitiram a qualquer mulher comum, em qualquer lugar, tornar-se a mais bem vestida do mundo.
Com o fim da guerra e do racionamento de tecidos, as roupas femininas eram projetadas para lembrar às mulheres que elas eram mulheres. Insinuavam fragilidade e glamour. Metros e metros de tecidos eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A feminilidade do new look fazia a moda ser repleta de anáguas que eram necessárias para dar o caimento ideal à saia rodada. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
A beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência. A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.Era também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres , e das loções alisadoras e fixadoras. Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.
Nesta década, houve uma fixação de que as mulheres (trabalhadoras durante as guerras) voltassem para a casa e a cozinha, fizessem os deveres tradicionais de criar os filhos e cuidar dos maridos. Em revistas, programas de tv e outros meios de comunicação, ser boa e principalmente uma bela dona de casa era a meta de toda mulher.
Eventos sociais exigiam que as pessoas se vestissem adequadamente. Os cocktail dresses eram curtos e com decotes que até então não eram usados antes das 18:00hs. Já os vestidos noturnos eram longos, com tecidos finos como seda, brocados, rendas, chiffon, tule etc.
As meias calças passaram a ser inteiriças, sem costura traseira, mas demoraram a fazer sucesso pois eram associadas a pernas nuas ( comum na década de 40) , e aos poucos caíram no gosto das mulheres.
Com a tecnologia do nylon, as roupas ficaram mais leves, os maiôs eram populares e imitavam a forma de um espartilho, disfarçando as falhas e imperfeições do corpo feminino. Maiôs de "pernas" ou com saia por cima escondiam "formas irregulares".
Os óculos tinham aros exagerados nos cantos externos como de asas de borboletas, o famoso modelo gatinho.
Por conta dos penteados elaborados, as mulheres não queriam escondê-los com chapéus, então estes eram usados com menos frequência. Mais tarde o chapéu consistia apenas em dobras de tule, organza, redes e redemoinhos de georgette.
Haviam diversos tipos de sapato, porém era recomendável que combinasse com a roupa. Modelos pump, sapatos com ponta arredondada, peep toes, salto cubano, salto fino/stiletto, saltos grossos e sapatos baixos: todos eram populares.
Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50: o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos.Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
Grace Kelly |
Audrey Hepburn |
Ava Gardner |
Rita Hayworth |
Marilyn Monroe |
Brigitte Bardot |
Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventura norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.
Que chique Bruna quero ver tudo mesmo rsrs
ResponderExcluirAmo a moda dos anos 50 acho muito inspiradora e todo tão lindo .
Beijos
cherrycriis.blogspot.com
Show!!! Aproveite a viagem =)
ResponderExcluirTem como não amar os anos 50, gente? Impossível <3
Beijos, Pri
VINTAGEPRI