Georges Méliès - E o cinema como conhecemos hoje.

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Nascido  Marie Georges Jean Méliès, em 08 de dezembro de 1861, Georges Méliès revolucionou o cinema ainda em seu alvorecer.

O ano era 1895, os irmãos Auguste e Louis Lumière apresentaram para uma platéia de 33 pessoas, num galpão em Paris seu mais novo invento, um cinematógrafo. Georges Méliès, dono do Teatro Robert-Houdin e um famoso mágico-ilusionista estava entre as figuras importantes presentes.


Apagaram-se as luzes e inicia-se a projeção de imagens de uma praça em Lyon , que nada 
impressionou a Méliès, que exclamou: “Fomos trazidos aqui para ver projeções?”  , neste mesmo instante, surge a imagem de um cavalo em movimento e um trem chegando a estação , todos ficaram em silêncio e naquele momento, sem saber , presenciaram o nascimento do cinema.



Méliès tentou comprar o exemplar cinematógrafo dos irmãos, mas estes recusaram-se a vende-lo, não viam nele potencial além do já mostrado. Méliè pensava diferente, conseguiu adquirir um exemplar na Inglaterra e iniciou seus projetos, a princípio com registros semelhantes a pequenos documentários assim como os irmãos Lumiere, porém o acaso se fez presente, a câmera travou no momento em que filmava a passagem de um ônibus, e voltou a funcionar no momento em que passava um carro fúnebre, ao assistir a gravação, Méliès percebeu que esse intervalo de tempo, fez com que no filme o ônibus se "transformasse" no carro fúnebre devido a essa capacidade da câmera de distorcer o tempo e o espaço. 

Iniciou, assim, a era de efeitos especiais no cinema. Em 1902, lançou sua obra mais conhecida: Viagem à Lua. Foi o primeiro filme com narrativa, cenários e corte de cenas e mais de 10 minutos de duração. Em outras obras, criou efeitos usados até hoje, como a filmagem quadro-a-quadro, ou stop-motion, que dá movimento a objetos inanimados.




Em 1912, a indústria cinematográfica já havia crescido a ponto de não haver mais espaço para pequenos cineastas como Méliès. Em 1915, ele transformou seu estúdio em um teatro de variedades e, em 1923, declarou falência. 

No final dos anos 20, um cineasta encontrou Meliés vendendo doces em um quiosque. Só então ele recebeu algum reconhecimento: uma associação de cinema passou a lhe pagar o aluguel de um apartamento, onde viveu seus últimos anos sem fama, fortuna ou efeitos especiais.





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